sexta-feira, 8 de abril de 2011

Operação ‘Arca de Nóe’ contabiliza famílias em áreas de risco na PB

No Sertão, 40 locais visitados


A operação ‘Arca de Noé’ ainda foi realizada durante toda a manhã de ontem, no Sertão do Estado. Foram visitadas e orientadas as famílias que vivem em 40 áreas de risco localizadas nos municípios de Sousa, Patos e Cajazeiras. Os moradores foram alertados a respeito do retorno de fortes chuvas e orientados a como proceder em casos de urgência. 
Só em Sousa, foram visitadas 18 áreas consideradas de risco. Na operação, os bombeiros realizaram vistoria nas comunidades localizadas às margens do Rio do Peixe e do Rio Piranhas. Foram visitadas as comunidades do Alto do Cruzeiro, Várzea da Cruz, Guanabara, Angelim, Alto Capanema, Lagoa dos Estrelas, Núcleos I, II e III de São Gonçalo, Carnaubinha e Angicos do Abreu. Foram mapeadas 165 residências, nas 18 áreas de risco, ondem vivem cerca de 400 pessoas. 
De acordo com o capitão Carlos Jean Vieira de Sá, “as áreas de risco ficam localizadas em setores próximos ao leito dos rios e quando são registradas as grandes chuvas, as residências são invadidas pelas águas e as famílias ficam desabrigadas”. A operação na cidade envolveu 30 homens.
Na cidade de Patos, o trabalho envolveu 35 oficiais, que visitaram 19 áreas. Foram contabilizadas em situação de risco 502 residências, com um total de 1.889 habitantes. O trabalho, coordenado pelo capitão Almir, teve como alvo principal as áreas passíveis de alagamentos, já que a cidade não possui favelas em morros, fato que diminui a possibilidade de deslizamentos. 
As áreas visitadas em Patos são localizadas nos bairros Sete Casas, Santa Luzia, Frei Damião, São Sebastião, Vila Cavalcante, Santa Clara, Novo Horizonte, Jardim Guanabara, Jardim Redenção, Juá Doce, Belo Horizonte, Santo Antônio e Nova Conquista.
Em Cajazeiras foram visitadas três áreas de risco pelos homens do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros. Os locais são situados nos bairros Cristo Rei, São José e Asa Sul. Foram realizadas atividades de panfletagem e orientação para os cidadãos. Cerca de duas mil famílias vivem nestes três locais. (Com informações de Wilson Furtado, George Wagner e Damião Lucena).

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