sábado, 7 de janeiro de 2012

Perfis da Lei Seca em redes sociais podem ser retirados do ar

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Os perfis que alertam sobre a existência de blitz da Lei Seca em redes sociais - como twitter e facebook - podem ser retirados do ar. É o que sugeriu o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB-PB) a Justiça paraibana.

O parlamentar ressaltou a decisão da Justiça do Espírito Santo que determinou que os provedores de internet, no prazo máximo de sete dias, retirem do ar as referidas páginas naquele Estado.

Caso contrário, será aplicada multa de R$ 500 mil reais por dia. Os principais alvos são as páginas do Facebook, e “Lei Seca”, do Twitter, que emitem alertas sobre as operações realizadas pelo Detran e Polícia Militar.

- Essa é uma decisão louvável que merece ser reproduzida em todo Brasil, inclusive aqui na Paraíba, como forma de proteger a sociedade contra motoristas embriagados. Nós queremos paz no trânsito, e essas páginas afrontam o Estado e a sociedade. Sugiro que a Justiça da Paraíba mande retirar do ar esses perfis na internet, solicitou Ruy Carneiro.

A decisão determina a quebra do sigilo cadastral de todos os responsáveis por essas páginas e dos seus usuários, para que possa haver a responsabilização criminal com base no Código Penal. A pena para esses casos varia de um a cinco anos de prisão.

Ruy Carneiro é autor do Projeto de Lei Câmara (2473/2011) que torna mais rígido o Código de Trânsito Brasileiro, para punir motoristas embriagados. O texto prevê reclusão de sete a 20 anos e suspensão da habilitação para o condutor que praticar crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar.

O PL também admite a utilização de outros meios de prova, além do bafômetro, que permitam a comprovação do estado de embriaguez do condutor. A matéria está pronta para votação em plenário e deve ser analisado em conjunto com outros Projetos que tratam sobre o mesmo tema.


PortalCorreio


Informações de bastidores: Ricardo e Livânia fazem reunião neste momento para decidir sobre pagamento de pro tempores em janeiro

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Exclusivo - O governador Ricardo Coutinho está reunido neste momento na Granja Santana com a secretária Livânia Farias (Administração do Estado) para decidir sobre o pagamento de professores pro tempores do Estado.

O governo havia sinalizado que não iria inserir os temporários da Educação na folha de janeiro.

Nos últimos dias, a secretária tem feito estudos – encomendados pelo governador – para avaliar a repercussão financeira da inserção dos pro tempores.

As primeiras informações, dando conta de que os estudos estavam em curso, partiram ontem do secretário Afonso Scocuglia (Educação do Estado).

“O pagamento é uma tendência”, revelou Scocuglia.

“Estamos fazendo de tudo para que ninguém tenha prejuízo com relação a isso”, acrescentou o secretário.

Adriana Bezerra

Ônibus da Guanabara se envolve em acidente com vítimas fatais

Condutor da carreta tentou desviar, mas traseira do veículo arrancou a parte lateral do ônibus (Foto: João Fábio )
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"O motorista cumpria uma jornada normal de trabalho, tendo tido folga de 17 horas desde a sua última viagem", é o que diz a nota enviada pela empresa Expresso Guanabara, que teve um veículo envolvido em um acidente no Sertão paraibano que resultou em sete mortes na manhã deste sábado (7). O motorista do ônibus que transportava 29 passageiros de João Pessoa para Cajazeiras, uma distância de 476 km, ficou preso nas ferragens e morreu no local.

Na nota, a Guanabara também questionou as declarações do condutor da carreta que também se envolveu no acidente. Ele informou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) que o ônibus estava na contramão e em alta velocidade devido a um possível cochilo do motorista.

O homem que dirigia a carreta explicou que ainda tentou puxar o veículo para o acostamento, mas a lateral do ônibus foi arrancada pela parte traseira da carreta, segundo informou o inspetor S. Gomes, da PRF. A PRF aplicou o teste de alcoolemia no motorista da carreta e não foi detectada a presença de álcool no sangue dele.

A empresa ainda informou que já tomou todas as providências necessárias e montou uma estrutura para recepção dos parentes das vítimas. A Guanabara enfatizou também que está prestando assistência à família do motorista, Aderaldo Fernandes da Silva, de 65 anos, e se referiu a ele como "um profissional de excelente conduta durante os seus nove anos de atuação junto à empresa".

O acidente aconteceu no km 463 da BR-230, no município de Sousa, a 434km da capital João Pessoa. A carreta, que tinha placa da Bahia, seguia viagem de Petrolina, em Pernambuco, para Natal.
Bombeiros tiveram que tirar vítimas das ferragens (Foto: João Fábio)Bombeiros tiveram que tirar vítimas das ferragens
(Foto: João Fábio)
Sete ficaram presos nas ferragens e morreram com a colisão, incluindo o motorista do ônibus. Os Bombeiros estiveram no local para retirar os corpos das ferragens. O condutor da carreta teve apenas lesões leves.

Aproximadamente 15 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas pelo Samu ao Hospital Regional de Sousa. A Guanabara também informou que apenas quatro dos feridos ainda estavam no hospital com escoriações e sem risco de morte. Duas delas tiveram que ser submetidas a cirurgias. Os demais já receberam alta.

De acordo com o inspetor S. Gomes, alguns familiares já reconheceram os corpos das vítimas, todos passageiros do ônibus. Além do motorista Aderaldo, morreram Analice Moreira Antunes, de 61 anos, Mariana Diógenes Moreira, de 31 anos, Antônio Antunes Filho, de 63 anos, Caio Henrique Alipio Pedrosa, de 20 anos, Leandro Gomes dos Santos, de 13 anos, e Maria Aparecida Pedrosa dos Santos, de 14 anos.

G1-PB

Prefeito de Patos-PB, decreta luto de 3 dias após acidente com 13 vítimas fatais

Corpo de Bombeiros resgatou três feridos (Foto: Hércules Barbosa/TV Paraíba)Corpo de Bombeiros resgatou três feridos
(Foto: Hércules Barbosa/TV Paraíba)
05/12/2011

O prefeito da cidade de Patos, decretou luto oficial de três dias no município a partir desta segunda-feira (5) devido ao acidente que aconteceu na noite deste domingo (4) na BR-230 e deixou 13 mortos. O acidente envolveu dois caminhões, uma van e um Fiat Palio e aconteceu próximo ao município de São Mamede, na região da Borborema.

“Lamentamos o acontecimento que chocou a todos nós, sobretudo pela perda de muitas vidas, a maioria de filhos da cidade de Patos. Por isso, além do luto oficial, também estamos informando que cancelamos dois eventos previstos para acontecer nesta segunda-feira”, disse o prefeito. O programa Patos Pra Frente, no Bairro Placas, e a aula inaugural do Projovem Trabalhador serão remarcados, provavelmente para a próxima semana.

Até às 13h (horário local) apenas quatro vítimas do acidente haviam sido oficialmente identificadas, sendo uma em Campina Grande e três em Patos. As vítimas reconhecidas por parentes são a assistente social do Hospital Regional de Patos, Terba Monteiro do Nascimento Diniz, de 45 anos, o estudante Vinícius Serrano Gurgel, de 16, a empresária Janete de Sousa Emiliano, de 50, e o comerciante José de Arimatéia Simões de Melo, de 54.

“A Prefeitura Municipal de Patos lamenta a trágica perda dos filhos da cidade e se solidariza com seus parentes, amigos e admiradores”, concluiu o prefeito.

Sobreviventes
Das 14 pessoas que estavam na van, apenas uma sobreviveu. O adolescente de 16 anos foi arremessado para fora do veículo. Ele está internado em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Segundo o pai, Dionísio Martins, o rapaz está em coma induzido e respira com ajuda de aparelhos. Ele fraturou o antebraço esquerdo e fêmur esquerdo. Os dois ocupantes do Fiat Palio sofreram ferimentos leves, foram atendidos no Hospital Regional de Patos.

Acidente
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu quando o motorista da van forçou uma ultrapassagem ao Fiat Palio e, ao ver que um caminhão vinha no sentido contrário, desistiu da manobra e acabou causando o choque.


Segundo o agente da PRF Clístenes Vieira, ao desistir da ultrapassagem o motorista da van, que transportava um grupo de João Pessoa com destino a Patos, no Sertão, bateu na lateral do Palio e em seguida colidiu de frente com o caminhão que transportava madeira. O Palio, após ser atingido, também perdeu o controle e bateu em um segundo caminhão.

G1-P

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ministério da Integração é feudo do PSB e do governador de PE

O PSB transformou o Ministério da Integração Nacional em feudo político com porteira fechada no governo Dilma Rousseff. Na gerência, o ministro Fernando Bezerra Coelho, membro de tradicional família do Nordeste, tornou a pasta uma república de correligionários, conterrâneos e apaniguados do principal cacique da legenda, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do partido.

Levantamento feito pelo Estado mostra que, na cúpula da pasta, o aparelhamento político é total. Os que estão à frente de cargos-chave ou são do PSB (8 deles), ou são pernambucanos (5 servidores) - ou as duas coisas, como é o caso do ministro. São da cota do PSB, além de Bezerra, a estratégica Secretaria de Defesa Civil, a chefia de gabinete, além das secretarias de Fundos Regionais, Executiva, de Infraestrutura Hídrica e de Irrigação.

Parte do feudo, a Codevasf está sob o comando do engenheiro Clementino Coelho, irmão do ministro (leia texto acima), enquanto a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) foi entregue ao economista Marcelo Dourado, filiado ao PSB do Distrito Federal.

Em outras três secretarias, embora comandadas por técnicos, os titulares foram igualmente ungidos por dirigentes do partido.

Entre os 11 ocupantes de postos mais elevados, seis são da cota pessoal de Eduardo Campos. Ouvido pelo Estado, o ministro negou a existência de aparelhamento político e informou, pela assessoria, que "os critérios para escolha dos nomes são curriculares, além da comprovação de capacitação técnica". Ressaltou ainda que "todos os nomes passam pela Casa Civil e têm o aval da Presidência da República".

Manteve, assim, a tática de dividir a responsabilidade de suas ações com a presidente Dilma Rousseff. Quando questionado sobre repasses direcionados da pasta a Pernambuco, defendeu-se dizendo que a Presidência conhecia a destinação das verbas.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil, que coordena toda a logística de socorro aos municípios vitimados por catástrofes naturais, está sob o comando do coronel Humberto Vianna, pernambucano. Ex-comandante geral do Corpo de Bombeiros, ex-secretário da Casa Militar e ex-secretário executivo da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco, ele é aliado de primeira hora de Eduardo Campos.

O governador também emplacou o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais, o recifense Jenner Guimarães do Rego, ex-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico.

Embora não tenha filiação partidária, o consultor jurídico da pasta, Diego Franco Araújo Jurubeba, ex-analista do Ministério Público de Pernambuco, também teve a unção de Campos.

A rigor, só cinco cargos estratégicos ficaram fora da influência direta do governador e foram ocupados por caciques do PSB de outros Estados. São eles a secretaria executiva, entregue ao paulista Alexandre Navarro, ex-assessor da liderança do partido na Câmara; a chefia de gabinete, ocupada pelo gaúcho Gélson Luiz de Albuquerque, irmão do deputado licenciado Beto Albuquerque, e a Secretaria Nacional de Irrigação, comandada por Ramon Rodrigues, ex-secretário de Estado do governo Cid Gomes (CE). O secretário de Infraestrutura Hídrica, Augusto Wagner Padilha Martins, é ligado ao ex-ministro Ciro Gomes, que disputa espaço com Eduardo Campos.

VANNILDO MENDES

Silêncio dos coniventes

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Natural seria que a notícia sobre a concentração dos recursos destinados à prevenção e combate a enchentes no Ministério da Integração Nacional para Pernambuco, Estado de origem e domicílio eleitoral do ministro Fernando Bezerra, suscitasse alguma reação entre governadores de outros Estados.

Normal seria que chefes de executivos estaduais reclamassem um mínimo de isonomia na distribuição de verbas, mais não fosse para denotar interesse na defesa dos direitos de seus governados.

Mas, não. A nenhum deles ocorreu estranhar de público a desproporção. E não foi uma desproporção qualquer: trata-se de 90% das verbas destinadas a um só Estado.

No lugar de protestos, o que se vê é um obsequioso silêncio. Uma espécie de salvaguarda de normalidade a uma situação de patente anormalidade. Nisso estão junto governadores de partidos situacionistas e oposicionistas.

Como se temessem se confrontar com o governo federal ou, pior, como se adotassem uma atitude preventiva: aceitando hoje que um ministro privilegie de maneira tão explícita o Estado de seu interesse, ficam credenciados para amanhã, quando eventualmente estiverem no manejo de verbas semelhantes, também poderem fazer uso do ministério em prol de suas conveniências.

É o silêncio dos coniventes. Muito comum quando há interesse político em jogo.


DORA KRAMER

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

10.000 Obrigado a você


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Você foi importante para chegarmos a esta marca. Muito obrigado.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dilma manda Casa Civil cuidar de verbas antienchente para barrar uso político

A pedido de Dilma, a ministra Gleisi Hoffmann teve de interromper as férias - Celso Junior/AE - 13/06/2011
Celso Junior/AE - 13/06/2011
Insatisfeita com a canalização de verbas federais quase que exclusivamente para Pernambuco, Estado de origem do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), a presidente Dilma Rousseff interveio e ordenou a adoção de critérios técnicos na distribuição de recursos da pasta para combate e prevenção de desastres naturais - enchentes e desmoronamentos.

A medida foi tomada após o Estado revelar que cerca de 90% das verbas antienchente da Integração foram aplicadas em Pernambuco, a despeito dos estragos provocados pelo verão chuvoso em outros Estados.
Em reunião convocada às pressas na terça-feira, 3, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, que interrompeu a semana de férias no Paraná, a pedido da presidente, voltou ao Palácio do Planalto para tratar da questão com técnicos do ministério e da Defesa Civil.
Dilma conversou por telefone com Gleisi logo cedo, mostrando-se preocupada com as chuvas e com a ação do governo. Àquela altura a presidente já havia telefonado a Antonio Anastasia (PSDB), governador de Minas Gerais, onde há 52 municípios em situação de emergência.
Minas. Anastasia evitou críticas ao ministro Fernando Bezerra e disse que ele foi "extremamente amigo" de Minas, "trazendo convênios e obras importantes". "O governo federal está sensível. Tenho certeza que os ministérios vão nos ajudar. Foi o que a presidente me disse hoje."
O telefonema da presidente ao governador tucano não foi o único sinal da disposição do Planalto de impor limites à prática já tradicional da distribuição paroquial das verbas antienchente, em que ministros privilegiam sua base eleitoral. No governo Lula, foi o ministro baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) quem concentrou na Bahia a grande maioria dos e investimentos.
Como chefe da Casa Civil, Gleisi foi escalada para fazer a mediação técnica com o ministério neste ano de eleição municipal. A presidente preferiu deixar tudo nas mãos de sua ministra. Não se deu ao trabalho de procurar sequer Bezerra para questioná-lo sobre suas escolhas de investimentos.
Christiane Samarco -  Estadão

Com 73% das metas pendentes, Kassab diz que merece 'nota dez'

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(Acredite se quiser!!!!!)

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) vai começar o último ano da sua gestão com 73% das metas prometidas para 2012 ainda por fazer. Dos 223 itens que a Prefeitura incluiu no plano de metas conhecido como Agenda 2012, 160 ainda estão incompletos e outros três nem começaram, como o investimento de R$ 300 milhões no Rodoanel e a implantação de mil postos de coleta voluntária de material reciclável. 

O prefeito apresentou o relatório de metas de sua gestão no dia 29 de dezembro. Questionado sobre a nota que dá para sua gestão, Kassab se deu nota máxima. "É sempre dez. Um gestor que não se dá dez é porque acha que está errando. Minha nota é dez, com louvor."


Em três anos de Agenda 2012 – criada em 2009 –, Kassab só cumpriu totalmente 60 metas, ou 26% do que foi prometido. E algumas delas são coisas prosaicas como "apresentação da candidatura de São Paulo como sede do encontro C40" ou a "criação de dois novos viveiros de plantas".
No entanto, metas fundamentais para a cidade em áreas-chave – transporte, segurança, educação e saúde– estão longe de serem cumpridas. O prefeito agora só tem mais um ano para entregar oito dos noves terminais urbanos prometidos e colocar em operação 66km de corredores de ônibus.
A gestão também não entregou nenhuma das 8.400 câmeras de monitoramento de segurança espalhadas pela cidade, não zerou o déficit de vagas nas creches e não construiu nenhuma das 50 unidades de atendimento odontológico – as Ama Sorriso – que deveriam estar espalhadas nas 31 subprefeituras.
Para a Prefeitura, porém, esses itens constam como "em andamento", mesmo estando ainda em pré-projeto.
Nataly Costa - Estadão

Pernambuco, Estado do ministro da Integração recebe 90% de verba antienchente

90% de verba antienchente foi para Estado de ministro - Beto Barata/AE - 13.05.2011
Beto Barata/AE - 13.05.2011
Pernambuco, Estado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foi o principal destino de verbas do ministério comandado por ele em prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos. Em obras iniciadas em 2011, Pernambuco concentrou 90% dos gastos da pasta destinados a esse fim, mostra levantamento feito com base em dados do Tesouro Nacional e pela organização não-governamental Contas Abertas.

Duas obras que consumiram grande parte dos gastos de R$ 25,5 milhões no Estado tiveram as ordens de serviço assinadas pela presidente Dilma Rousseff em viagem ao município de Cupira, no final de agosto. Indicado para o cargo pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Bezerra é pré-candidato à prefeitura do Recife em 2012 . Ele nega.
As barragens de Panelas 2, em Cupira, e de Gatos, no município de Lagoa dos Gatos, somam R$ 50 milhões em recursos já comprometidos desde maio. O dinheiro deverá ser liberado ao longo das obras.
A concentração de verbas do programa de prevenção e preparação para desastres em Pernambuco foi tão grande que o Estado lidera o ranking da liberação de dinheiro da União mesmo quando é considerado o pagamento de contas pendentes deixadas pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ranking, Pernambuco é seguido pelos Estados da Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Paraná.
Dos gastos autorizados e pagos em 2011, Pernambuco recebeu 14 vezes mais do que o segundo colocado, o Paraná, onde chuvas fortes provocaram enxurradas e deslizamentos no ano passado.
Pernambuco recebeu R$ 25,5 milhões, contra R$ 1,8 milhão liberado para o Paraná, dos R$ 28,4 milhões pagos em obras autorizadas em 2011 para a prevenção de desastres naturais. O restante foi para outros Estados.
A construção de reservatórios para conter cheias na região metropolitana de São Paulo, ação que teve R$ 31 milhões de gastos autorizados pelo Orçamento de 2011, não recebeu nenhum tostão, mostra o levantamento.
Marta Salomon - estadão

Serão instalados nas BR´s da Paraíba 44 radares sem placas de sinalização

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O Superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes regional Paraíba (Dnit-PB), Gustavo Adolfo Andrade de Sá, disse onde serão instalados os 44 radares eletrônicos sem placas de sinalização nas BR´s da Paraíba.
São elas: BR-230; BR-104; BR-101; BR-405; BR-424; BR-426; BR-434; BR-427; BR-116; BR-412 e BR-361.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) revogou a obrigatoriedade de placas sinalizando a presença de equipamentos eletrônicos de fiscalização de velocidade nas estradas brasileiras.
Para o especialista de trânsito, Samuel Aragão, a falta de sinalização não mudará a realidade de acidentes e que apenas a educação dos motoristas fará a diferença.
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A resolução 396 de 13 de dezembro de 2011 determina que não é mais obrigatório a presença de uma placa sinalizando a presença de fiscalização eletrônica de velocidade, tanto móvel quanto estática, porém é necessário uma placa sinalizando o limite de velocidade permitida no trecho e o equipamento deve estar visível. Assim, os órgãos fiscalizadores poderão multar o condutor que trafegar acima do limite mesmo se no trecho não exista placa sinalizando o radar ou lombada.
Na Paraíba, o Dnit irá manter as placas das lombadas e radares já existentes, mas as próximas não terão sinalização. De acordo com Gustavo, o Dnit da Paraíba seguirá a determinação do Dnit nacional. No site do Dnit, há um comunicado informando que a instalação de novos equipamentos será adequada de acordo com a resolução do Contran e que será dispensada “a colocação de placas indicativas de fiscalização eletrônica de velocidade”. Gustavo informou que serão instalados 44 novos equipamentos eletrônicos, entre radares e lombadas, em vários trechos das rodovias federais que cortam a Paraíba, a partir deste mês.
Para o especialista em trânsito, o advogado e presidente da Comissão de Educação para o Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Samuel Aragão, a presença – ou falta – de uma placa de sinalização não irá transformar a realidade das estradas brasileiras. “Com placa ou sem placa, as pessoas vão continuar se matando no trânsito e continuarão nessa guerra sangrenta”, lamentou. Ele acredita que essa mudança é “pouca coisa” e que o ideal é trabalhar em cima de ações para educação no trânsito.
Samuel acredita que, se os motoristas tivessem mais educação, não seriam necessárias placas sinalizando equipamentos eletrônicos, pois eles saberiam que naquele trecho devem respeitar o limite de velocidade máximo permitido. “Acabei de voltar de viagem e notei como as pessoas estão trafegando muito acima da velocidade máxima permitida. No trecho onde eu estava o máximo era 100 km/h, porém muitos veículos passavam por meu carro, que parecia estar muito devagar, chega balançava”, contou.
Samuel analisa que a situação nas estradas brasileiras irá mudar apenas quando houver um trabalho forte na educação no trânsito e fiscalização intensa nos pontos de maior índice de acidentes. “A presença da fiscalização inibe o infrator e a educação no trânsito muda o comportamento das pessoas no trânsito. Só assim teremos mudanças significativas nas ruas e rodovias”, concluiu.
Correio


BEM VINDO À INDÚSTRIA DA MULTA AUTORIZADA:



Valor mínimo a ser aplicado por aluno da escola pública cresce 21% em 2012

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O investimento anual mínimo por aluno da rede pública para 2012 foi fixado em R$ 2.096, 68 pelo Ministério da Educação (MEC). O valor se refere aos estudantes dos primeiros anos do ensino fundamental (1° ao 5° ano) e serve como base para calcular quanto as redes de ensino (municipal e estadual) irão aplicar para custear as matrículas de cada etapa da educação básica – creche, pré-escola, ensino fundamental e médio.

O patamar definido pelo ministério em portaria publicada na última semana é 21,75% maior do que o referente a 2011 (R$1.722,05). Ele é calculado com base na estimativa de arrecadação dos impostos e contribuições que compõem o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Os estados que não atingem o valor mínimo por aluno recebem complementação da União. Segundo o MEC, em 2012, nove unidades da Federação receberão os recursos do governo federal: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

De acordo com as estimativas calculadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC responsável pelo Fundeb, o estado que terá em 2012 o maior investimento por aluno será Roraima: R$ 3.531,27 – considerando o valor que será aplicado para estudantes das séries inicias do ensino fundamental de escolas urbanas. Em seguida aparecem São Paulo (R$ 3.192, 81), Rio Grande do Sul (R$ 2.913,05), Amapá (R$ 2.871,54) e Espírito Santo (R$ 2.831,67). Os patamares de investimento variam de acordo com cada etapa. O valor a ser aplicado por aluno é maior na creche e nas escolas que oferecem ensino em tempo integral.

Amanda Cieglinski
Agência Brasil