quarta-feira, 8 de maio de 2013

Erros de português serão punidos com maior rigor no Enem 2013

reprodução - web

O Ministério da Educação fez alterações no edital deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tornando-o mais rigoroso. Uma das medidas é que as redações com inserções indevidas serão zeradas. Outra mudança prevê que serão aceitos apenas desvios gramaticais excepcionais e que não caracterizem reincidência. Antes, eram permitidos "escassos" desvios.

A correção das redações será mais rígida. A expectativa é que uma a cada três redações irá para um terceiro corretor, antes o índice era de aproximadamente 21%. Isso ocorrerá quando houver uma discrepância de mais de 100 pontos entre os dois primeiros corretores. No ano passado, a discrepância tinha que ser de mais de 200 pontos para que fosse encaminhado a um terceiro avaliador. 

O edital também prevê maior rigor para os corretores, que terão mais horas de capacitação e serão acompanhados e avaliados. Eles poderão ser dispensados inclusive durante a correção.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, as mudanças foram implantadas porque as regras aplicadas anteriormente não mostraram resultado satisfatório. Apesar do maior rigor, sobre as questões gramaticais, Mercadante diz que caberá à banca considerar o erro uma exceção ou não. "A regra é clara, mas a interpretação do juiz nem sempre é um consenso. Tem um grau que compete à banca, não tem como prever o grau que será aceito ou não. O que podemos dizer é que será mais rigoroso", diz.

Ele explicou também que tanto para a nota máxima na redação, que é mil, quanto para erros gramaticais considerados exceção será preciso uma justificativa dos avaliadores.

Outra novidade é que será divulgado no cartão de inscrição um telefone pelo qual candidatos com alguma condição especial (gestantes, pessoas com deficiência) serão orientados. Essa edição trará também dois modelos de prova com letra maior - uma com fonte tamanho 18 e outra 24.

Os candidatos com renda mensal per capita de até 1,5 salário mínimo estão isentos da taxa de inscrição. Antes, eram isentos apenas aqueles com renda de até um salário minimo per capita. Os estudantes de escolas públicas continuam sem ter de pagar pela inscrição.

Mercadante desmente a intenção de cobrar a taxa daqueles que faltarem à prova, mas ressalta que o gasto é calculado pelo número de inscrições. "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova.

As inscrições começam na próxima seguna-feira (13) até o dia 27 de maio. Os candidatos podem pagar a taxa de inscrição até o dia 29 de maio. As provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro. Os portões serão abertos às 12h (horário de Brasília).

Mariana Tokarnia - Agência Brasil

Pastor "MARCOS PEREIRA" suspeito de estuprar seis fiéis dizia que vítimas estavam 'possuídas'

reprodução - web

O delegado Márcio Mendonça, da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) do Rio de Janeiro, disse nesta quarta-feira (8), após ouvir as supostas vítimas do pastor Marcos Pereira, que o suspeito dizia às mulheres que elas estavam "possuídas" e que só iriam se livrar do "mal" caso tivessem relação sexual com um religioso. 


Marcos Pereira, que comanda a Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na noite de terça-feira (7) suspeito de ter estuprado seis fiéis. Entre as vítimas está a ex-mulher e uma jovem que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos. A polícia apura a possibilidade de outras mulheres terem sido abusadas.



Ao ser encaminhado para a delegacia, o pastor não quis comentar a prisão e disse que não sabia quais eram as acusações. "Não tenho ideia", disse. Imagens gravadas pela Polícia Civil do Rio mostram o momento da prisão de Marcos Pereira (assista ao vídeo acima).

"Ele tinha um comportamento semelhante quando estuprava as mulheres dentro da própria igreja. Ele dizia que elas estavam possuídas, demoniadas e ele fazia crer que a única forma que essas pessoas pudessem ser libertadas daquele demônio era tendo relação com uma pessoa santa", afirmou o delegado Márcio Mendonça.

Marcos Pereira também é investigado por homicídio, associação ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ele foi transferido nesta quarta para o Complexo de Bangu, na Zona Oeste. Trinta pessoas já prestaram depoimento contra o pastor.

A prisão ocorreu na Avenida Brasil, quando o pastor seguia em direção a Copacabana, na Zona Sul da cidade. Ele estava acompanhado por fiéis da igreja. Contra Marcos, havia dois mandados expedidos pela Justiça.

Pastor Marcos Pereira é acusado de estupro no Rio e foi levado para o Complexo Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)
Marcos Pereira  foi levado para o Complexo

Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)

De acordo com as investigações, parte dos crimes ocorreu em um apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana. O local seria usado pelo pastor para promover orgias e violência sexual. O imóvel, avaliado em R$ 8 milhões, está registrado em nome da Assembleia de Deus dos Últimos Dias.


O G1 entrou em contato com a assessoria da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, localizada em São João de Meriti que informou, por meio de nota que o pastor Marcos Pereira é inocente e sua conduta como homem de Deus, prova isso. A assessoria acrecentou ainda que todos estão "indignados com a injustiça e que isso não passa de especulação".

O pastor Marcos Pereira ficou conhecido por ajudar na reabilitação de dependentes químicos e no resgate de criminosos que seriam mortos por traficantes. Em 2004, ele negociou o fim de uma rebelião em um presídio do Rio de Janeiro.

Denúncia foi feita há 1 ano
O inquérito para investigar a associação do pastor Marcos Pereira com tráfico foi instaurado há um ano, depois que, em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o religioso teria feito ao grupo.

Segundo José Júnior, o pastor teria também participado da onda de ataques cometidas por traficantes no Rio de Janeiro, entre 2006 e 2010. Na ocasião, em nota, o religioso disse que "durante muitos anos atraímos o olhar desconfiado de muitas pessoas, o que me colocou sob investigação e monitoramento intenso e permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma, repito, nenhuma ligação minha ou da igreja que presido tenha sido identificada. Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei".

A partir dessa investigação policial apareceram as informações sobre estupros. Segundo o delegado Márcio Mendonça, "as pessoas tinham medo de denunciar" porque começaram a ser ameaçadas. Segundo os relatos ouvidos pela polícia, o medo das vítimas devia-se ao fato do pastor abrigar criminosos e guardar armas na igreja.

Segundo o delegado, o pastor Marcos Pereira estuprava as vítimas também dentro da igreja, muitas vezes em seu gabinete. "Na igreja, tem pessoas que prestam serviço para ele e que não recebem nada. Elas servem o café, ajudam na limpeza, fazem o almoço. Ele se aproveitava e abusava das pessoas naquele local mesmo.", disse Márcio Mendonça, citando ainda que o religioso praticou "atos agressivos" e que fazia orgias com homens e mulheres no apartamento em Copacabana.

Homicídio
Segundo a polícia, uma jovem assassinada em 2008 queria denunciar o pastor depois de ter sido vitima de abuso. Três pessoas foram presas suspeitas do crime, entre elas, o sobrinho do religioso.

Há também uma investigação que aponta que, além do homicídio desta jovem, que já era maior de idade, há outros homicídios. "São pessoas que teriam descoberto as orgias e aí foram assassinadas", afirmou o delegado.

Renata Soares - G1

Ex-assessor da Presidência depõe à PF em inquérito sobre Lula

Freud Godoy chega à sede PF em São Paulo (Foto: Nathália Duarte/G1)
Freud Godoy chega à sede PF em São
Paulo (Foto: Nathália Duarte/G1)

O ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy chegou por volta das 14h desta quarta-feira (8) à superintendência da Polícia Federal em São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista. Ele vai prestar depoimento no inquérito que apura denúncias feitas por Marcos Valério à Procuradoria-Geral da República sobre o suposto benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão.

Godoy não falou com os jornalistas ao chegar ao prédio da PF. O depoimento dele está marcado para as 15h. Em setembro do ano passado, Valério disse à PGR que o esquema do mensalão também teria sido usado para pagar despesas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o caso.

No depoimento de setembro, Valério disse que Lula "deu o ok" para empréstimos bancários ao PT destinados a viabilizar o esquema do mensalão e para o pagamento de "despesas pessoais" do ex-presidente, segundo informou em dezembro o jornal "O Estado de S. Paulo".

Segundo o jornal, Valério depôs por três horas e meia no dia 24 de setembro, depois de ter buscado a Procuradoria, de maneira voluntária, disposto a fornecer informações adicionais sobre o mensalão em troca de proteção e redução da pena.

Valério foi condenado pelo STF a mais de 40 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Nathália Duarte - G1

Governo estuda submeter criação de áreas indígenas a pareceres da Embrapa e do Ministério da Agricultura

reprodução - web

Os conflitos entre índios e produtores rurais motivou o governo federal a estudar a interrupção, mesmo que temporária, da criação de reservas indígenas em regiões de conflito. O pedido foi feito pela ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem está subordinada a Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão federal responsável por estabelecer e executar a política indigenista brasileira, o que inclui a elaboração dos estudos antropológicos necessários à demarcação de novas terras indígenas.

Segundo a assessoria da Casa Civil, os estudos já elaborados pela Funai vão ser confrontados com levantamentos produzidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Outras instâncias do governo, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Agricultura, também serão consultadas sobre os impactos da demarcação de novos territórios.

De acordo com a assessoria da Casa Civil, a Embrapa já concluiu a reanálise de estudos demarcatórios feitos pela Funai em 15 locais do oeste paranaense. Enquanto a Funai se manifestava a favor da demarcação das reservas, assegurando tratar-se de territórios tradicionais indígenas, mesmo elas estando, hoje, em regiões de grande produtividade rural, a Embrapa assinalou que a presença de índios nos locais é recente ou até mesmo inexistente.

A informação sobre a divergência entre as conclusões da Funai e da Embrapa foi divulgada pela Folha de S.Paulo. Procurada, a assessoria da Casa Civil não fez qualquer reparo à informação e acrescentou que a suspensão pode se estender também a áreas em estudo em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul.

Alex Rodrigues - Agência Brasil

MP-RJ quer ex-coordenador da Lei Seca em júri popular por atropelar 4


reprodução - web
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) entrou com recurso, nesta segunda-feira (5), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), para que o ex-coordenador da Lei Seca Alexandre Felipe Vieira Mendes responda por homicídio doloso, em vez de homicídio culposo por acidente de trânsito de 2011. Mendes é acusado de atropelar quatro pessoas causando a morte de uma delas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A mudança levaria o acusado para ser julgado em júri popular.

Segundo Nilo Augusto Francisco Suassuna, procurador de Justiça, há "indícios suficientes de que o acusado dirigia em excesso de velocidade e em estado de embriaguez". Isto reforçaria a necessidade do julgamento acontecer no tribunal popular.

O pedido do MP tenta restabelecer a pronúncia do juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Niterói, que pedia para que Alexandre respondesse por homicídio doloso (dolo eventual) e por lesões corporais graves, além de outras infrações previstas no Código de Trânsito. A 8ª Câmara Criminal do TJ, no entanto, transformou a acusação de homicídio doloso para culposo.

Entenda o caso
Em agosto de 2011, Alexandre atropelou quatro pessoas, em momentos distintos, em Niterói. Uma delas morreu. Na decisão, o ex-coordenador foi acusado de cinco crimes: homicídio doloso, lesão corporal grave, lesões corporais leves contra duas vítimas do acidente, omissão de socorro e evasão de local para se furtar da responsabilidade

No entanto, ainda segundo o Tribunal de Justiça, o relator entendeu que não houve homicídio doloso — quando há intenção de matar — sentença que o levava a júri popular. Sendo assim, o ex-coordenador deverá responder somente por homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Com esta decisão, a pena de Alexandre pode ser revertida em prestação de serviço.

Denúncia
Na época do acidente, segundo a denúncia, ele dirigia um Pajero, em “zigue-zague”, quando atropelou uma mulher e dois filhos dela, de 5 e 2 anos. Na mesma noite, ele atropelou um homem de 58 anos, que morreu de politraumatismo e traumatismo cranioencefálico.

Ainda segundo a denúncia, o ex-subsecretário deixou os locais dos acidentes sem prestar socorro às vítimas. Ele acabou batendo num poste e fugiu. De acordo com os laudos periciais e testemunhas ouvidas durante as investigações, foi constatado que ele estaria dirigindo em alta velocidade e sob efeito de álcool.

Ele apresentou-se à delegacia somente no dia seguinte aos atropelamentos, após quase 12 horas. No entender do MP, a demora na apresentação foi justamente para dificultar a constatação de seu estado etílico pelo exame de alcoolemia. Em depoimento prestado à Polícia, o denunciado confessou ter ingerido bebida alcoólica.

Exame de alcoolemia
Alexandre Felipe reconheceu que foi um erro, mas argumentou que a bebida não comprometeu seus sentidos, e que a quantidade de alcool ingerida está dentro do limite permitido por lei. Ele também afirmou que desviou de uma bicicleta e, por isso, perdeu o controle do veículo.

Exoneração
Após o acidente, o Governo do estado exonerou Alexandre Felipe e Eloisa Helena Souza da Silva, coordenadora de uma das equipes de fiscalização da Operação Lei Seca. No dia do acidente, ela autorizou a ida de um reboque da operação ao local do atropelamento. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial em 30 de agosto.

G1

Pastor Marcos Pereira é preso no Rio acusado de abusar sexualmente de fiéis

reprodução - web
A Polícia Civil do Rio prendeu, na noite desta terça-feira (07), o pastor Marcos Pereira, que comanda a Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias, após a denúncia de seis fiéis da igreja. Todas disseram que foram abusadas sexualmente pelo religioso.

Dentre as vítimas, a própria esposa e uma mulher que disse ter sido estuprada dos 14 aos 22 anos. Na chegada à delegacia, Marcos Pereira disse que ainda não tinha detalhes da acusação e preferiu não comentar a prisão preventiva.

O pastor ficou conhecido por ajudar na reabilitação de dependentes químicos e no resgate de criminosos que seriam mortos por traficantes. Em 2004, ele negociou o fim de uma rebelião em presídio do Rio.

reprodução - web
Há um ano, líder do AfroReggae fez denúncia
Em fevereiro de 2012, o líder do AfroReggae José Junior prestou depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre supostas ameaças que o pastor teria feito ao grupo. Segundo Júnior, Marcos teria, também, participado da onda de ataques cometidas por traficantes no Rio, entre 2006 e 2010.

Na ocasião, em nota, o religioso respondeu: "Durante muitos anos atraímos o olhar desconfiado de muitas pessoas, o que me colocou sob investigação e monitoramento intenso e permanente dos órgãos policiais, sem que nenhuma, repito, nenhuma ligação minha ou da igreja que presido tenha sido identificada. Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei".

A investigação que levou Marcos Pereira a prisão, segundo a Polícia Civil, durou um ano.

G1

terça-feira, 7 de maio de 2013

Além dos cubanos, Brasil pode atrair médicos de Portugal e da Espanha

reprodução - web
O governo brasileiro pretende atrair não somente médicos cubanos para trabalhar nas regiões mais carentes do país, mas também profissionais de Portugal e da Espanha. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (7), que desde o início do ano estuda alternativas para suprir a deficiência desses profissionais nas regiões mais remotas do país. "Esse é um dos nós mais críticos para levar a saúde para a população. Não se faz saúde sem médicos. O Brasil precisa de mais médicos com mais qualidade e mais próximos da população".

Sobre as críticas do Conselho Federal de Medicina à decisão, Padilha disse que concorda que a contratação tem que considerar a qualidade e a responsabilidade desses profissionais. 

Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil existe 1,8 médico para cada mil habitantes. Na Argentina, a proporção é de 3,2 médicos para mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é de 4 médicos. No início do ano, os prefeitos que assumiram apresentaram ao governo federal uma série de demandas na área de saúde. Entre os pontos destacados estava a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior.

Padilha disse que o governo estuda várias alternativas. "A ´principal medida que temos adotado é estruturar os serviços de saúde e ampliar o número de vagas nos cursos de medicina nas universidades". Outra bandeira do ministério é o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), que oferece salários mensais de R$ 8 mil e pontos na progressão de carreira dos médicos que vão para o interior e as periferias. Até hoje só 4 mil médicos aceitaram participar do programa.

De acordo com Padilha, o Brasil está acompanhando experiências de países desenvolvidos como a Inglaterra, onde 40% dos médicos foram atraídos de outros países, Canadá onde 22% dos médicos são estrangeiros ,e Austrália, onde essa participação é 17%. No Brasil, apenas 1% dos médicos veio de outros países.

Carolina Gonçalves - Agência Brasil