quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sócios preparam camisa de incentivo ao Fla: ‘À espera de um milagre’

camisa do Flamengo eu acredito (Foto: Divulgação) A camisa que será distribuída a alguns torcedores
(Foto: Divulgação)

Um grupo de sócios do Flamengo mandou confeccionar mil camisas para distribuir a rubro-negros que forem ao Engenhão nesta quinta-feira para o jogo contra o Lanús, pela Libertadores. No peito, as peças terão uma mensagem aos jogadores: "À espera de um milagre" - no texto, a crase foi esquecida. A presidente Patricia Amorim também receberá a dela.

Segundo os integrantes do grupo, o vice de futebol Paulo César Coutinho irá mostrar a camisa aos jogadores e ao técnico Joel Santana durante a preleção.

Para ir às oitavas de final, o Flamengo tem de vencer os argentinos e torcer pelo empate entre Olimpia e Emelec no Paraguai. Eles também se enfrentam nesta quinta, às 19h30m (de Brasília). 

Nesta quarta, o técnico Joel Santana disse que conta com o incentivo dos torcedores, assim como ocorreu no último sábado, pelo Carioca. 

- A torcida do Flamengo se comportou normalmente contra o Vasco. Vibrou quando fizemos os gols, cantou. Vai tratar a gente bem, sempre tratou. E nós vamos lutar, trabalhar para vencer, jogar, tentar dar um espetáculo. A torcida do Flamengo é diferente, ela perdoa. Se não classificarmos, ela vai dizer que temos a obrigação de classificar o time para a Libertadores no Brasileiro. Vai ser isso que vai ter que acontecer. Sempre foi assim. Acabou o mundo? Acabou o Flamengo? Não é assim. Vamos sair para outra. Vamos trabalhar para ganhar o Carioca, trabalhar para ganhar o Brasileiro, reforçar, dar apoio a todo mundo. Por isso que aqui é Flamengo. Flamengo é assim.

GLOBOESPORTE

terça-feira, 10 de abril de 2012

CPI PARA INVESTIGAR ONG DE RONALDINHO É APROVADA EM PORTO ALEGRE

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou o pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar supostas irregularidades em convênios com o Instituto Ronaldinho Gaúcho, no valor de R$ 5,7 milhões.

O presidente da Casa, Mauro Zacher (PDT), diz que irá instalar a CPI assim que receber o relatório da votação.

Os convênios com a ONG, que é administrada pela família do jogador, ocorreram entre 2007 e 2010. Um deles, no valor de R$ 2,3 milhões, foi intermediado pela prefeitura com recursos liberados pelo Ministério da Justiça.

Segundo o vereador Mauro Pinheiro (PT), que colheu as assinaturas dos vereadores para que a investigação fosse aberta, há suspeita de desvios e superfaturamento em parte dos contratos, além de problemas na prestação de serviços.

Em um dos casos, o irmão do jogador e presidente do instituto, Roberto de Assis Moreira, assina documentos também como ocupante dos cargos de tesoureiro e chefe do conselho fiscal.

A secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, diz a administração encontrou problemas na prestação de contas do convênio com recursos federais ainda durante a execução do contrato.

Ela diz que deixou de repassar uma parcela dos recursos.

Segundo Jurach, a prefeitura encontrou problemas na prestação de contas do instituto e pediu a devolução de R$ 354 mil. Cabe recurso.

Jurach também afirma que encerrou o convênio após o instituto pedir um aumento de 360% no valor de um convênio que oferecia atividades aos alunos municipais em turno inverso ao escolar.

A ONG --criada em 2006 e inativa desde março de 2011-- oferecia cursos de informática, esporte e até de reforço escolar a crianças e adolescentes.

O advogado do Instituto Ronaldinho Gaúcho, Sérgio Felício Queiroz, nega quaisquer irregularidades e diz que os problemas encontrados na prestação de contas serão esclarecidos para a prefeitura.

Ele diz que está à disposição para esclarecimentos na CPI, mas lamenta a decisão. "Temos certeza de que essa situação tem um caráter mais político por ser um ano eleitoral do que qualquer outra coisa", afirma.
politicapb

Setor de bebidas frias vai repassar aumento do IPI para consumidor, diz indústria

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O aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), previsto para o setor de bebidas frias como forma de compensar a queda da arrecadação tributária incluída na nova versão do Plano Brasil Maior, vai ser repassado ao consumidor, informou hoje (10) o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir), Herculano Anghinetti, após reunião com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.

“Em 2011, absorvemos o aumento e chegamos ao limite. As indústrias já absorveram parcialmente a alta dos tributos [15%]. O setor não tem como absorver mais um aumento de imposto com redução da margem [de lucro]. Com esse anúncio de aumento que está por vir, a indústria não tem mais capacidade de absorção. [O aumento] Vai ser repassado, criando um círculo vicioso. O aumento de imposto impacta no custo e diminui a venda”, disse.

Para compensar a renúncia fiscal de R$ 60,4 bilhões do pacote de estímulo à competitividade industrial anunciado na semana passada, o governo informou que vai aumentar a tributação das chamadas bebidas frias, como águas, cervejas e refrigerantes. Mesmo sem ter o aumento da alíquota definida, a estimativa do representante do setor é que o impacto do imposto mais alto fique entre 2% e 3% do valor final do produto.

Anghinetti disse ainda que, com a nova tributação, investimentos anteriormente previstos de R$ 7,9 bilhões podem ser suspensos. “A gente está buscando a não alteração da pauta para que não tenha que alterar os preços finais e diminuir a capacidade de investimentos”, destacou o presidente da Abir.

O setor reivindica que a tabela de preços das bebidas, sobre a qual incidem tributos, não seja reajustada neste ano. O aumento desses valores implica maior carga tributária para as indústrias. Em 2010, a Abir e o governo chegaram a um acordo que permitiu o congelamento da tabela usada de base para tributação. Por outro lado, o setor investiu R$ 5,4 bilhões no ano.


Luciene Cruz - Agência Brasil

Maia e Sarney decidem criar CPMI para investigar esquema montado por Cachoeira

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Os presidentes da Câmara e do Senado, deputado Marco Maia (PT-RS) e senador José Sarney (PMDB-AP), respectivamente, decidiram há pouco pela criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar o esquema montado pelo empresário de jogos de azar, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, desmontado pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Maia, que foi ao gabinete de Sarney, disse que o presidente do Senado irá conversar com os líderes partidários daquela Casa para fechar o acordo para criação da CPMI. Maia acredita que há 100% de chance de se criar a comissão mista. Segundo ele, todos os líderes da Câmara, com quem se reuniu na tarde de hoje, apoiaram a criação da CPMI e, amanhã ou no máximo depois de amanhã, já deve ter o mínimo de 27 assinaturas de senadores e de 171 deputados para a criação da CPMI.
A instalação e o inicio dos trabalhos da CPMI, segundo Maia, deverá ocorrer já nos primeiros dias da próxima semana. Ele não acredita que os trabalhos da comissão possam prejudicar os trabalhos legislativos da Câmara e nem do Senado. Maia disse que, com a criação da CPMI, quem deve ficar preocupado é quem estava na lista de Cachoeira.
Iolando Lourenço - Agência Brasil

domingo, 8 de abril de 2012

Saiba quanto você precisa investir para adquirir uma das dez principais franquias do País

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Estadão

Recentemente, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou a lista das principais franquias do País conforme o número de unidades. Na liderança está O Boticário, que conta atualmente com 3.270 unidades. A décima colocação é da rede de lanchonetes Bob´s, que conta com 832 unidades.


O número de unidades pode ser proporcional ao sucesso da marca entre os consumidores, embora este não seja o único aspecto que o interessado deve considerar antes de investir o seu dinheiro em uma franquia.

Mesmo assim, se o seu interesse é contar com uma empresa com bastante penetração no mercado, o Estadão PME revela quanto custa adquirir uma franquia das dez primeiras colocadas no ranking da ABF. Vale lembrar que o valor informado leva em conta a soma da taxa de franquia, do capital necessário para a instação e do capital de giro que é preciso ter à disposição.

Confira abaixo a lista e bom investimento. 

1ª colocação
O Boticário
3.270 unidades
Entre R$ 150 mil e R$ 450 mil

2ª colocação
Colchões Ortobom
1.748 unidades
Entre R$ 93 mil e R$ 183 mil

3ª colocação
Kumon (educação)
1.565 unidades
Entre 17.660 e R$ 47.680

4ª colocação
L`Aqua Di Fiori
1.166 unidades
Entre 60 mil e R$ 145 mil

5ª colocação
Wizard
1.163 unidades
Entre R$ 74 mil e R$ 352 mil

6ª colocação
Cacau Show
1.126 unidades
Entre R$ 135 mil e R$ 145 mil

7ª colocação
AM/PM Minimark
1.118 unidades
Entre R$ 116 mil e R$ 274.843

8ª colocação
Escolas Fisk
1.002 unidades
Entre R$ 60 mil e R$ 156 mil

9ª colocação
Hoken (beleza e produtos naturais)
896 unidades
Entre R$ 23 mil e R$ 450 mil

10º colocação
Bob´s
832 unidades
Entre R$ 555 mil a R$ 1,3 milhão

Sebrae vai ensinar o que é preciso para inovar a 40 mil pequenas empresas do comércio

Nilton Fukuda/AE
Nilton Fukuda/AE
Empresa terá diagnóstico em três áreas diferentes
O Sebrae pretende atender 43,6 mil varejistas no programa INOVarejo, criado pela entidade para permitir aos pequenos empreendedores o acesso à inovação e novas tecnologias nas área de automação comercial, comércio eletrônico e meios eletrônicos de pagamento.

Para participar do programa, porém, o negócio deve registrar faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.

A meta proposta pelo programa deve ser alcançada até 2015 e o número de potenciais empresas beneficiadas corresponde a 30% do total de pequenas empresas do setor de comércio. De acordo com informações do Sebrae, 728 agentes realizarão o atendimento dos varejistas nos próximos quatro anos.

A consultoria oferecida por esses agentes identificará a situação da empresa em três pontos - automação comercial, comércio eletrônico e meios eletrônicos de pagamento. Os agentes pretendem oferecer recomendações para que o empreendedor melhore processos.

De acordo com dados da empresa e-bit, especializada em comércio eletrônico, 32 milhões de brasileiros já compraram pelo menos uma vez pela internet. O faturamento das empresas que atuam no setor chegou a R$ 18,7 bilhões no ano passado - alta de 26% em relação ao ano anterior.

Estadão

Dia Nacional do Braille está sendo comemorado hoje em todo o país

reprodução - internet
O Dia Nacional do Braille está sendo comemorado hoje (8). O braille é um sistema de escrita e leitura baseado na percepção pelo tato destinado a pessoas que têm deficiência visual. Atualmente, elas contam também com recursos na área da informática para acessar conteúdos e se comunicar na rede mundial de computadores, a internet.

De acordo com dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) existem no país 6,5 milhões de pessoas portadoras de deficiência visual, equivalente a 3,5% da população, sendo 582 mil cegas e 6 milhões acometidas apenas por deficiência visual, classificada como baixa visão.

O sistema foi criado por Louis Braille, um jovem francês que ficou cego aos 3 anos de idade, e cuja invenção mudou a vida de milhões de pessoas em todo o mundo, disse Regina Fátima Caldeira de Oliveira, coordenadora da Revisão Braille da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Com o braille, "os cegos ganharam maior independência, autonomia e segurança, fatores indispensáveis à autoestima do ser humano", declarou a coordenadora.

A instituição do Dia Nacional do Braille no Brasil homenageia o dia de nascimento do primeiro professor cego brasileiro, José Álvares de Azevedo, que estudou o método em Paris e passou a ensiná-lo e a difundi-lo no Brasil, tendo recebido o título honorífico de Patrono da Educação dos Cegos no Brasil.

A primeira apresentação do braille foi feita por seu autor em 1825. A escrita e a leitura por meio de pontos em relevo em um tabuleiro, baseia-se na combinação padrão de 6 pontos, dispostos em duas colunas de 3 pontos, permitindo a formação de 63 caracteres diferentes. Dessa forma é possível a identificação das letras do alfabeto, números, simbologia aritmética, fonética e até entender grifos de musicografia.

Os cegos e deficientes visuais contam no momento com programas de computador que também ajudam a melhorar a sua qualidade de vida. É possível acessar conteúdos e se comunicar pela internet. O aparato disponível envolve softwares que fazem a leitura de textos por meio de sintetizadores de voz. O maior problema é o da aquisição de equipamentos por causa do alto custo, principalmente para as famílias com poucos recursos financeiros.

A Caixa Econômica Federal mantém uma linha de crédito com juros baixos e prazos longos a fim de financiar utensílios para pessoas com todos os tipos de deficiência. Os financiamentos foram abertos em janeiro deste ano em convênio articulado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Agência Brasil


Cresce número de profissionais que planejam finanças pessoais no Brasil

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A expansão de renda dos brasileiros, em muitos casos, traz um efeito colateral. O impulso que estimula as famílias a consumir também pode resultar na perda do controle das finanças pessoais e no envolvimento em dívidas cada vez maiores. Ao mesmo tempo, a população perde oportunidades de ampliar a riqueza, ao deixar de investir em aplicações rentáveis por puro desconhecimento.


Para ajudar as famílias a administrar a renda, uma nova categoria de profissionais se expande no Brasil. O planejador financeiro pessoal orienta as famílias a gerenciar o orçamento e a investir o dinheiro. As estatísticas do próprio setor mostram que a demanda por esse serviço não para de crescer.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), 714 profissionais brasileiros obtiveram a certificação para atuar como planejadores financeiros pessoais em 2011, contra 485 em 2010. De um ano para outro, houve um salto de 47%. A entidade é a única no país autorizada a conceder certificados conforme os padrões do Financial Planning Standards Board (FPSB), entidade criada nos Estados Unidos para estabelecer normas de qualidade para o setor.

Para o economista Fabiano Calil, diretor do IBCPF, o crescimento do número de planejadores financeiros pessoais está associado ao descompasso entre o aumento da renda dos brasileiros e a falta de informações sobre como administrar o orçamento doméstico. “O planejador financeiro diminui a lacuna entre o baixo nível de educação financeira e a grande oferta de serviços oferecidos pelo mercado financeiro”, diz.

Calil esclarece que apenas profissionais autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estão autorizados a dar dicas de aplicações. Mesmo assim, os planejadores financeiros podem explicar as modalidades de investimento e ressaltar a importância de poupar. “O planejador financeiro não necessariamente pode recomendar produtos, mas sempre destaca a necessidade de fazer poupança ou aderir a um plano de previdência complementar”, declara.

O planejador financeiro também fornece orientações sobre o tipo de crédito que a população deve contrair, evitando o cheque especial e o financiamento rotativo dos cartões de crédito, modalidades com juros mais altos. “O planejador ajuda a ver a necessidade de crédito de cada família e a contrair os empréstimos ou financiamentos mais baratos, evitando que a captação [de recursos] vire dívida”, explica.

Segundo o IBCPF, o crescimento do setor no Brasil está acima da média mundial e até de outros países emergentes. Enquanto o número de profissionais financeiros certificados aumentou pouco mais de 40% no país, a expansão foi 22% na Índia, 20% na China e 14% na Indonésia.

Em todo o mundo, o número de profissionais da área aumentou apenas 4,5% no ano passado. Na avaliação da entidade, o potencial de crescimento nos países emergentes continuará elevado nos próximos anos porque o número de profissionais da área ainda é pequeno na comparação com os países desenvolvidos.

Wellton Máximo - Agência Brasil

Governo se prepara para lançar Embrapa Internacional até o fim do mês

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Um ano e meio após a publicação da medida provisória que deu nova redação ao Artigo 1º da lei de criação da Embrapa, para permitir que a estatal exerça suas atividades também fora do Brasil, deve ser lançada no fim do mês a Embrapa Internacional. Segundo o presidente da empresa, Pedro Arraes, a intenção é fazer o lançamento no dia 26, aniversário da Embrapa, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.

A medida provisória, do final do governo Lula, foi aprovada pelo Senado no dia 1º de março de 2011 e promulgada no mesmo dia. Enquanto a Lei 5.851, de 1972, que autorizou a criação da Embrapa como empresa pública não permitia sua atuação no exterior, a nova redação autoriza a Embrapa a “exercer qualquer das atividades integrantes de seu objeto social fora do território nacional, em conformidade com o que dispuser seu estatuto social”.

Arraes disse que um dos objetivos é ajudar outros países com a experiência adquirida ao longo dos 39 anos de existência da Embrapa, “mas também é, e talvez esse seja o principal, trazer inovações dessas relações para o nosso país”.

O novo estatuto, que autoriza a atuação internacional da Embrapa, está em fase final de aprovação, precisando passar pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Agricultura e pela Casa Civil. “É o calvário final para a gente obter o nosso estatuto”, comentou Arraes, ressaltando que as pastas já têm ciência do conteúdo e já houve acordo para a sua aprovação.

O presidente disse que a Embrapa Internacional terá uma estrutura com capacidade de captar recursos de fontes do exterior, como Banco Mundial (Bird), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e agências de fomento, como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Fundação Bill Gates. “A Fundação Bill Gates fez, recentemente, um aporte de US$ 2,5 bilhões para a Embrapa, e esse recurso, obviamente, não pode entrar na conta da Embrapa aqui no Tesouro, como arrecadação, porque eu vou ter que encaminhar para outros países”, explicou Arraes.

O presidente da estatal disse que, atualmente, toda vez que vai se realizar um projeto no exterior, é necessário fazer “uma ginástica imensa”. “Não quer dizer que não se possa fazer, mas tem uma forma complicada de fazer essa transferência. Não é fácil. O dinheiro não pode entrar na Embrapa, às vezes entra numa fundação. As fundações também têm dificuldades porque trabalham apenas no Brasil”.

Para facilitar a operação, a Embrapa Internacional será aberta nos Estados Unidos. “Dependendo da dimensão que esse negócio tomar, e as perspectivas são de dimensões imensas, talvez tenhamos que ter uma estrutura mínima lá, mas sempre mínima, porque a competência técnica vai estar sempre aqui, na Embrapa. Lá é simplesmente uma forma que a gente tem de agilizar essa captação de recursos internacionais”, informou Arraes, acrescentando que pessoas físicas também poderão fazer doações para algum projeto específico, no qual tenham interesse.


Danilo Macedo - Agência Brasil