quinta-feira, 22 de setembro de 2011

e-comerce - Comércio eletrônico deve faturar R$ 18,7 bilhões em 2011


reprodução internet
São Paulo - O comércio eletrônico deve faturar este ano R$ 18,7 bilhões, ante os R$ 14,8 bilhões registrados em 2010. A estimativa é da Empresa de Inteligência e Comércio Eletrônico (Ebit), que divulgou hoje (22) um levantamento sobre o segmento, durante evento promovido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), na capital paulista.
Segundo o levantamento, os eletrodomésticos lideraram as vendas na internet, no primeiro semestre deste ano, seguido por produtos de informática, saúde, beleza e medicamentos, livros e assinaturas de jornais e revistas e eletrônicos.
De acordo com os dados divulgados, o Brasil é o quinto país com maior número de usuários de internet (80 milhões), com 27 milhões de consumidores eletrônicos. Este ano, 4 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online, sendo que 61% pertenciam a classe C.
A pesquisa mostrou ainda que durante o ano passado a satisfação com o serviço prestado pelas lojas virtuais ficou em perto dos 90%, caindo em dezembro, período em que a satisfação ficou em 84%.
O diretor de e-Commerce do Walmart Brasil, Flávio Dias, atribuiu essa queda da satisfação ao atraso para as entregas das compras de Natal, acarretados pela falta de planejamento das empresas que desprezaram o aumento da demanda no período que exige mais capacidade de manuseio, espaço para armazenamento e eficácia no transporte. “Sem capacidade de armazenagem o centro de distribuição fica abarrotado de mercadorias, o que torna o trabalho menos produtivo. Isso deve ter acontecido em alguns casos no ano passado”.
Ele atribuiu os atrasos também à obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica e ao fato de que algumas empresas deixaram sua implementação para a última hora, além da cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adicional em alguns estados. “O processo da nota fiscal eletrônica não é simples e a implantação deveria ter sido feita antes do aumento da demanda. O ICMS adicional também gera uma complicação operacional que atrasa o processo porque o valor tem que ser calculado item por item”.
Para o presidente do Conselho de Tecnologia da Informação e E-Commerce da Fecomercio, Pedro Guasti, é importante o consumidor antecipar suas compras para o Natal para fugir de um possível “apagão logístico” que impeça as empresas de entregar as mercadorias no prazo prometido. “É importante no começo de dezembro o consumidor já efetuar a maioria de suas compras. Se ele mora em um grande centro urbano, na maioria das capitais, ele pode até comprar com uma semana de antecedência, mas fora dos centros urbanos não”.
O presidente de uma das três maiores empresas de correio privado, Marcos Queiroz Monteiro, ressaltou que a plataforma de negócios montadas por algumas empresas já é bem maior e a capacidade de absorver mais envios também aumentou. “Estamos prontos para assumir a demanda do Natal. Claro que não posso falar por todo o setor, mas é importante que cada um faça sua parte, que o consumidor saiba onde está comprando, o embarcador saiba fazer promessas ajustadas e que o transportador cumpra sua parte”.
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

Criação do PSD divide ministros no TSE



reprodução internet
Brasília – O julgamento do registro do PSD ainda não terminou, mas alguns ministros, que ainda não votaram, já deixam claro sua inclinação ao longo do debate. Após o voto da relatora, ministra Nancy Andrighi, o próximo a votar, ministro Teori Zavascki, fez observações sobre a possibilidade de incorreção na coleta de assinaturas e votou pela abertura de prazo para a realização de diligências.
O ministro Marco Aurélio Mello, que ainda irá votar, fez comentários no mesmo sentido. “Se houve atraso não foi da Justiça Eleitoral, não se pode aprovar de cambolhada. A Justiça foi provocada um ano antes das eleições municipais”, disse. O ministro Marcelo Ribeiro também não votou, mas já declarou que o processo está correndo em um prazo muito curto e que isso gera preocupações.
O presidente da corte, Ricardo Lewandowski, mostrou-se favorável à obtenção do registro. Ele acredita que o tribunal deve dar uma interpretação mais flexível aos requisitos exigidos pela legislação eleitoral. Chegou, inclusive a citar o estado de greve da Justiça Eleitoral em algumas regiões para justificar seu ponto de vista.
Os ministros Arnaldo Versiani e Cármen Lúcia ainda não fizeram qualquer observação.
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Ministério Público considera “estranho” PSD ter reunido tantas assinaturas de apoio em pouco tempo




Brasília – A vice-procuradora-geral Eleitoral, Sandra Cureau, disse hoje (22) que é “estranho” que o PSD tenha obtido tantas assinaturas de apoio para a criação da sigla em apenas cinco meses. Para embasar sua observação, a procuradora comparou a mobilização do grupo de Gilberto Kassab a outras articulações nacionais para a aprovação de normas com forte apelo popular.
“Tanto na Lei de Compra de Votos como na Lei da Ficha Limpa se conseguiu após muitos meses 1 milhão e pouco [de assinaturas] de apoiamento. O partido requerente pretende dizer que conseguiu [o mesmo] em cinco meses. É pelo menos estranha essa afirmativa, levando em conta que nas outras situações os cidadãoes estavam envolvidos, e que a difuculdade foi grande, enquantro neste caso, que é o registro de um partido político, se conseguiu um apoiamento tão intenso”, disse Curau.
Ela também declarou que a análise do pedido de registro do PSD deveria ser precedida por diligências para checar se não há qualquer irregularidade. “É muito plausível que venha a ser computado apoiamentos que tenham irregularidades. Não é colocar irregularidade em documento de Fé Pública. Os documentos anexados mostram situação congelada no tempo. Sem realização de diligências e análise do pedido com base nos fatos, poderá se gerar uma decisão que não corresponderá ao que a lei determina”.
A procuradora usou o início de sua fala para criticar o advogado do PSD, que segundo Cureau, deu a entender que ela estaria trabalhando em associação com outras siglas para impedir a criação da legenda. “Tenho plena certeza e pleno conhecimento do meu dever e jamais me afastarei dele. Acho que essa é uma afirmação descabida eu diria até completamente desprovida de qualquer sentido”.
Além de Curau, também falaram contra o registro do PSD os advogados do DEM e do PTB. Segundo o advogado do Democratas, Fabrício Medeiros, a história mostra que em cinco meses não é possível obter o registro de um partido político pela corte eleitoral, negando que houve atrasos injustificados da Justiça Eleitoral.
Ele também disse que o DEM não se coloca contra a criação do PSD, e que apenas discute se a sigla, no presente momento, reúne condiçoes para obter o registro definitivo. “O interesse público que deve preponderar não é o do grupo politico que está fundando o PSD”, declarou o advogado.
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

TCU: “É colocar raposa para fiscalizar galinheiro”, diz petista




Presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, o deputado Francisco Praciano (PT-AM) anulou o voto ontem nas eleições ao Tribunal de Contas da União (TCU), em protesto contra a “promiscuidade” gerada pelo atual modelo de indicação de ministros, segundo o Poder Online. De acordo com Praciano, há duas propostas tramitando na Câmara que passam a responsabilidade de escolha dos nomes ao próprio órgão e aos conselhos profissionais: “O político não pode fazer política como fiscal. Isso equivale ao sistema fiscalizando o próprio sistema, ou como dizia o Brizola, a raposa fiscalizando o galinheiro”, afirmou.

BenoneLeao

Manifesto no Rio de Janeiro contra a corrupção


RIO DE JANEIRO (Folhapress) - Um protesto contra a corrupção reuniu no início da noite de ontem cerca de 2.000 pessoas na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, segundo estimativas da Polícia Militar. O manifesto, convocado pelo grupo Contra Corrupção pelas redes sociais, teve confirmação de presença de mais de 34 mil pessoas no Facebook. No local do protesto, os integrantes do Contra Corrupção tentaram comandar o público a partir de um carro de som, de onde listaram suas reivindicações e o caráter apartidário do protesto. 

Essa visão, no entanto, não foi compartilhada pelo grupo mais ruidoso do protesto, que se concentrou nas escadarias da Câmara de Vereadores com vassouras na mão e faixas pedindo a queda do governador Sérgio Cabral (PMDB) e chamando a presidente Dilma Rousseff de “faxineira incompetenta”, numa brincadeira com o fato de Dilma preferir ser chamada “presidenta”. Um grupo de bombeiros reivindicando aumento salarial reforçou o coro contra Sérgio Cabral. 

A maioria dos manifestantes, no entanto, se reuniu no centro da praça. Permaneceram calados, mais observando o protesto do que entoando qualquer reivindicação. Entre estes figurava o aposentado João Alfredo, 64, que levou narizes de palhaço para distribuir para os manifestantes. “(Uso o nariz de palhaço) porque é como eu me sinto diante da corrupção, da impunidade, do voto secreto dos parlamentares. Eu convidei minha mulher para vir ao protesto, mas ela disse que isso é coisa de jovem. Eu posso não ser jovem, mas continuo cidadão”, afirmou o aposentado.


BenoneLeao


É uma pena que uma manifestação contra a corrupção seja menor que outros tipos de ansiedades realizadas. Será que a corrupção é menos importante?
Vamos nos conscientizar mais!
comandantepereira.blogspot.com