quarta-feira, 14 de março de 2012

O leninismo caboclo se rende ao imperialismo!


Como sabia Lênin, todo processo revolucionário tem o momento de "que fazer". A resposta, nesse caso, foi óbvia: "Vamos ao MCDonalds"
Como sabia Lênin, todo processo revolucionário tem o momento do "que fazer". A resposta, nesse caso, foi óbvia: "Vamos ao McDonald's"
  
Vi a foto no Blog do Aluizio Amorim. É claro que tem a sua graça. Um fila de companheiros do MST aguarda a sua vez para comer, sei lá, um McLanche Feliz, que dá brinde. João Pedro Stedile já foi mais cioso da integridade ideológica de seus pares. Quando vejo a revolução socialista fazendo fila para ser servida no McDonald’s,  expressão máxima do imperialismo, meu lado panfletário se atiça, hehe.
Mas eu compreendo. O atendimento é rápido, o socialismo não pode esperar, e só resta aos companheiros usar as armas do inimigo: os lanches!
Reinaldo Azevedo - Veja 

QUEREM LEGALIZAR O ABORTO SEM QUE A POPULAÇÃO FIQUE SABENDO. OU: OS PROGRESSISTAS ADERIRAM À EUGENIA! FAZ SENTIDO: NA ORIGEM, SÃO IRMÃOS SIAMESES DO FASCISMO!

reprodução - internet

 

A cada vez que se pensa em fazer reformas no Brasil, é bom botar as barbas de molho. O risco de que as coisas piorem é gigantesco. Vejam o caso da reforma política. O que se gestou é muito pior do que o que se tem hoje.  O debate sobre a atualização do Código Penal segue por essa trilha infeliz. De maneira sorrateira, vigarista, a tal Comissão de Juristas, que elaborou uma proposta para ser debatida no Senado, propôs a legalização do aborto, ainda que dê à coisa outro nome. Os valentes querem o Artigo 128 com esta redação:
Art. 128. Não há crime se:
I - se houver risco à vida ou à saúde da gestante.
II - a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
III - comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos.
IV - por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade.
§ 1º Nos casos dos incisos II e III, e da segunda parte do inciso I, o aborto deve ser precedido de consentimento da gestante, ou quando menor, incapaz ou impossibilitada de consentir, de seu representante legal, do cônjuge ou de seu companheiro.
A Constituição garante a proteção à vida desde a concepção. A proposta dos bacanas a nega. Logo, ela transgride a Constituição. E daí? Não nos faltariam feiticeiros para afirmar, sei lá, que “o espírito da Carta” autoriza tal prática. Vocês sabem o que penso sobre o aborto. É claro que outras pessoas têm o direito de defender o contrário.  Que, então, defendam! Mas aí lhes falta coragem. Querem meter a mudança goela abaixo da população sem nem mesmo ter o trabalho de defender um ponto de vista.
Ora, releiam o texto acima. Basta que a mulher queria abortar e seja convincente ao demonstrar “que não tem condições psicológicas”, tudo bem! O aborto será feito.
Atenção para a malandragem: o argumento mais forte dos abortistas é o chamado “direito que a mulher tem sobre seu corpo”. É o valor implícito no texto acima.Reparem que não existe homem na jogada; não existe pai. Bastaria que a mulher se entendesse com os médicos.
O Supremo vai decidir sobre os casos de anencefalia em breve. Afirmei aqui há dias, podem procurar no arquivo, que isso abriria o caminho para toda sorte de horrores. E abrirá. O conceito de “vida independente” é muito vago. Sob muitos aspectos, um indivíduo com Síndrome de Down, por exemplo, não tem uma “vida independente”. Precisará sempre de um monitoramento. Curioso, não? Os “progressistas” chegaram bem depressa à eugenia. Faz sentido. A história demonstra que são irmãos siameses dos fascistas.
Noves fora, o que vai acima se reduz ao seguinte: se a mulher falar que não quer a gravidez de jeito nenhum, faz-se o aborto. Ou será que caberia aos médicos e psicólogos esta improvável decisão: “Bem, ela rejeita a gravidez, não quer o filho de jeito nenhum, deixou claro que o bebê será um transtorno em sua vida, mas nós achamos que ela tem condições psicológicas, sim!”? Acho que isso não acontecerá.
Luiz Carlos Gonçalves, relator da Comissão do Código Penal, que já havia chamado outro dia o aborto de “método contraceptivo”, o que é um absurdo, falou ao Jornal Nacional. Prestem atenção: ”O médico diagnostica essa situação de desespero, de extrema gravidade, na qual a gestante não teria a menor condição de levar à frente a gravidez ou a maternidade em razão dessas situações psicológicas. Imagine, por exemplo, a pessoa que é viciada em crack e que nem sabe como engravidou…”
Imagino, sim! Acho que isso abre as portas não só para o aborto, não é? Por que não esterilizá-las, de vez, como os nazistas faziam com os fracos, os idiotas, os doentes?
Aborto pós-nascimentoHá dias, fizemos aqui um debate sobre uma proposta de dois especialistas, que defendem a legalização do infanticídio. Chamam a isso de “aborto pós-nascimento”. Como escrevi aqui, eles não deixam de ter razão quando afirmam que o status moral do feto e do recém-nascido é o mesmo; se um pode ser morto (e eles acham que pode), por que não o outro? Feto é coisa! Recém-nascido é coisa!
Goela abaixoAos poucos, as propostas contidas no “Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos” vão sendo apresentadas. Pretende-se legalizar o aborto no país sem que a sociedade seja chamada a dizer o que pensa a respeito.
Atenção, caras e caros, isso é uma tática para ganhar a opinião pública. Aos poucos, os “progressistas” pretendem deslocar uma posição majoritariamente contrária ao aborto para um ponto de maior tolerância — até que haja, tudo dando certo, uma maioria a favor do aborto.
Por um tempo ao menos, caso essa mudança seja aceita, viveremos a situação esdrúxula de ter uma lei que criminaliza o aborto — exceto no caso de a grávida querer o… aborto! Logo… A propósito: e se uma mulher quiser, a todo custo, interromper a gravidez, mas não o pai da criança? Ora… O pai só passa a ter direito a uma opinião depois de nascida a criança… E isso num país em que a paternidade irresponsável é um problema grave.
Este será um excelente debate. Vamos ver como vão se posicionar os digníssimos parlamentares. Neste exato momento, existem ONGs, lobbies e especialistas em opinião pública fartamente financiados por entidades estrangeiras pró-aborto encarregados de plantar notícias favoráveis à mudança do Código. Tentarão evitar ao máximo a palavra “aborto” — “legalização do aborto”, então, nem pensar! Falarão na “saúde da mulher” e na “proteção à gestante”. O feto será apenas uma “coisa”; é preciso retirar dele quaisquer atributos humanos para que se possa eliminá-lo sem polêmicas — tática usada pelos apologistas do infanticídio.
Notem que já há alguns dias a ministra Eleonora Menicucci (Mulheres) aparece como vítima no noticiário, pobrezinha! Na ONU, ela teria levado uma carraspana de “especialistas”, que estariam a exigir, como se pudessem fazê-lo, que o Brasil modernize a sua legislação sobre o assunto. Agora, será tratada como alguém silenciada por Marcelo Crivella, que seria a garantia, junto à bancada evangélica, de que o governo não tomará medidas para legalizar o aborto.
Na ONU, a propósito, Eleonora disse que caberia ao Congresso tomar as medidas. Este mesmo Congresso que agora passa a ser pressionado por essa reforma do Código Penal, que conta com apoio maciço da imprensa. Para variar, essa gente não percebeu que do mesmo manancial de que sai a legalização do aborto (e do qual derivou a perseguição aos crucifixos) pode sair a censura à imprensa. Debate-se um projeto de sociedade, não uma medida pontual. Os fetos não vão protestar. Este será sempre um confronto entre não-abortados, não é?, pouco importa de que lado se esteja. 
Reinaldo Azevedo - Veja 

Pernambuco comemora vitória de samba-enredo sobre Gonzagão no RJ

reproduções - internet
Em Pernambuco, a vitória da escola de samba Unidos da Tijuca, com o enredo sobre Luiz Gonzaga, foi comemorada por toda parte. Na pequena cidade de Exu, no Sertão, os conterrâneos de Gonzagão não falam em outro assunto. Emoção e orgulho tomaram conta da cidade desde o desfile e mais ainda na divulgação do resultado. Debaixo de um juazeiro, a conquista foi comemorada ao som de uma animada roda de sanfona – do jeito que Gonzagão gostava. "Isso é uma prova de que Luiz Gonzaga envolve todos os segmentos de cultura. É carnaval, samba, pagode, rock, soul...", diz o sanfoneiro Joquinha Gonzaga, sobrinho do mestre.
No Recife, a sanfona ditou o ritmo da comemoração num encontro de 25 sanfoneiros e vários sambistas no bar Arre Égua, conhecido reduto do forró na capital pernambucana, na Cidade Universitária. Eles cantaram juntos o samba-enredo da Unidos da Tijuca, com o boneco gigante do Rei do Baião como convidado especial . “Luiz Gonzaga foi uma estrela tão forte no Nordeste que a prova tá aí”, disse o sanfoneiro Camarão.
O mestre Dominguinhos acompanhou do Recife o desfile da Unidos da Tijuca e gostou do que viu. "Devido a Gonzaga ter chegado no Rio de Janeiro muito novo e começado toda a carreira dele, os ambientes por onde passou, onde tentou tocar, se perpetuar como sanfoneiro... Foi no Rio de Janeiro. Eles acertaram em cheio fazendo essa homenagem", afirmou.
A escola de samba Unidos da Tijuca não conquistou apenas ele, mas os jurados também. Por um décimo, a agremiação não obteve a pontuação máxima, de 300 pontos. Mas ficou com o primeiro lugar do grupo especial do carnaval carioca. Na Marquês de Sapucaí, 3.600 componentes ajudaram a contar a história do pernambucano nascido em Exu e que completaria 100 anos de vida em dezembro. Em cada fantasia, em cada carro alegórico, um pouco de Luiz Gonzaga e do amor que ele sentia pelo Sertão e sua cultura.
A partir das 20h, na Sala de Reboco, o cantor Toinho do Baião recebe Maciel Melo, Josildo Sá, Genaro e Beto Hortis para um show em homenagem ao Rei do Baião. Os ingressos custam R$ 20.


G1-PE

Luiz Gonzaga coroado no sambódromo

reprodução - internet
O carnavalesco Paulo Barros, mais uma vez, confirmou seu favoritismo ao título do carnaval pela Unidos da Tijuca. Com um desfile cheio de surpresas, o carnavalesco brindou o público com um espetáculo para deixar qualquer um boquiaberto. Até mesmo os jurados (do último modulo), que normalmente se mantêm impassíveis, aplaudiram de pé a passagem do último carro e também do próprio Paulo Barros na Avenida.

Com o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o rei Luiz do Sertão", a Tijuca conseguiu transportar a plateia para o Nordeste de Luiz Gonzaga, com suas alas e carros criativos. Paulo Barros, que nos dois últimos carnavais retratou temas mais abstratos, disse que a mudança no estilo do tema não afetou o trabalho.

Um dos pontos altos foi a comissão de frente, chamada de "O rei mandou tocar o fole!", que arrancou gritos de "é campeã". Os integrantes carregavam uma sanfona que se abria. De lá, eles tiravam uma espécie de tubo sanfonado, onde podiam se esconder e fazer diferentes movimentos. Mas a grande surpresa ficou por conta da aparição de um Luiz Gonzaga, que saia de dentro de uma grande mola colorida, a alma da sanfona. O público foi ao delírio.

"A gente sair de uma coisa temática para uma biográfica foi um acréscimo. Ensaiamos durante três meses, todos os dias, por quatro horas. E na fase final, ainda intensificamos os ensaios", disse a coreógrafa Priscilla Mota, afirmando que a pressão para fazer algo diferente foi muito maior ano passado.

As alegorias vivas, uma das maiores características de Paulo Barros, também se fizeram presentes, como no terceiro carro: "Do barro, se fez a vida". Alguns bonecos de mestre Vitalino faziam movimentos sincronizados com pequenas sanfonas, enquanto outros ficavam em cima de enormes gangorras. O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira também veio como bonecos de barro.

O abre-alas foi outro que chamou atenção. Não apenas pelo inusitado desembarque dos vários reis que coroaram o Gonzagão na Marquês de Sapucaí, mas também pela homenagem a Joãosinho Trinta, que morreu em dezembro passado. Durante o desfile, os integrantes da alegoria levantavam uma faixa que lembrava o carnavalesco.

No último carro, mais uma alegoria viva. Uma grua levava um Luiz Gonzaga bem perto dos espectadores, enquanto integrantes do carro, caracterizados como asa branca, saiam de três grandes bolos negros.

A bateria do mestre Casagrande também animou, misturando forró com samba. Rosinha Gonzaga, filha de Luiz Gonzaga, desfilou na ala da diretoria em sua estreia na Avenida.

— É minha primeira vez na Marquês de Sapucaí. É um momento muito especial para todos nós, e agradecemos à escola pela linda festa — comentou.

Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha, neto de Luiz Gonzaga, também desfilou na Sapucaí:

— É muito bacana uma escola carioca homenagear o meu avô. O desfile abre um ano especial, do centenário dele.

NEY VITAL - ESTADÃO