segunda-feira, 7 de maio de 2012

E TOME FORRÓ


reprodução - internet
O Estado está enfrentando uma seca da mulesta dos cachorros. Isso é um fato. Então, para todos os efeitos, reina o caos. Dinheiro curto, fome e sede tomando conta do pedaço, sertanejos migrando para os canaviais paulistas em busca de socorro, uma tristeza geral.

Disse tristeza? Então errei. Nem todo mundo está triste.

Os prefeitos de nossas interioranas cidades parece que vivem num mundo cheio de fartura e de água. Tanto vivem que festejam. O São João vem aí.

Pelas informações que nos chegam, os prefeitos já contrataram as milionárias bandas de forró de plástico para festejar o São João em suas cidades.

Vai faltar milho verde na fogueira, mas forró vai ter até umas horas. Tudo bancado pelo poder público, com o dinheiro da gente.

Por que festejar a fome e a sede? Simples, cabo Tenório, os prefeitos fazem a festa para comer a verba.

Uma banda de 800 reais vai assinar recibo de 20 mil. O troco será do prefeito, que, espiando de longe a sua gente morrer de inanição, faz o seu pé de meia e enche o rabo. Ele e a família, incluindo aí, claro, a amante, a puta, a quartuda que o faz feliz naquele apartamento praieiro de Tambaú.

Recriminar quem faz isso? Jamé! O eleitor é o escroto da hora, o cabra que troca o voto por um quilo de tripa e um afago fingido. Sofre, apanha, se lasca, mas no final continua votando no doutor, no compadre, no chefão ladrão.

Então forrozemos. E que se lasque o resto.

PoliticaPB

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