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No Recife, a sanfona ditou o ritmo da comemoração num encontro de 25 sanfoneiros e vários sambistas no bar Arre Égua, conhecido reduto do forró na capital pernambucana, na Cidade Universitária. Eles cantaram juntos o samba-enredo da Unidos da Tijuca, com o boneco gigante do Rei do Baião como convidado especial . “Luiz Gonzaga foi uma estrela tão forte no Nordeste que a prova tá aí”, disse o sanfoneiro Camarão.
O mestre Dominguinhos acompanhou do Recife o desfile da Unidos da Tijuca e gostou do que viu. "Devido a Gonzaga ter chegado no Rio de Janeiro muito novo e começado toda a carreira dele, os ambientes por onde passou, onde tentou tocar, se perpetuar como sanfoneiro... Foi no Rio de Janeiro. Eles acertaram em cheio fazendo essa homenagem", afirmou.
A escola de samba Unidos da Tijuca não conquistou apenas ele, mas os jurados também. Por um décimo, a agremiação não obteve a pontuação máxima, de 300 pontos. Mas ficou com o primeiro lugar do grupo especial do carnaval carioca. Na Marquês de Sapucaí, 3.600 componentes ajudaram a contar a história do pernambucano nascido em Exu e que completaria 100 anos de vida em dezembro. Em cada fantasia, em cada carro alegórico, um pouco de Luiz Gonzaga e do amor que ele sentia pelo Sertão e sua cultura.
A partir das 20h, na Sala de Reboco, o cantor Toinho do Baião recebe Maciel Melo, Josildo Sá, Genaro e Beto Hortis para um show em homenagem ao Rei do Baião. Os ingressos custam R$ 20.
G1-PE
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